AGENDA 2015: Una Antología anual de Poetas del Mundo




We already have the first volumes of the first edition of our Calendar Poets of the World 2015. As you see, this is a big volume. It has 392 pages, with poets participating from over 40 countries. More than 230 poets have collaborated in this book.
We have available the first volumes to all poets who want to buy it.
As this is a heavy volume, the delivery costs are high. However, I believe that it is worth it for the poets to buy it since this will help support our project Poets of the World.
Everybody knows that we don’t charge membership or monthly fees. Buying this calendar is a wonderful way to contribute to our great effort to unify poets from all over the globe in our struggle for peace, in our fight to preserve our planet.
In this very moment Peru is hosting a summit about Climate Change, where political authorities from all over the world are discussing the problem that is threatening the human project. Through poetry and the poetic word we want to contribute as well, and this is one of the ways we can do that in this struggle for life. With love, hope and peace. I want to take this opportunity to also wish you happiness in this holiday season and the new year, a year that I wish you full of poetry, love, hope and joy.
Thank you very much.






APARECIÓ AGENDA DE POETAS DEL MUNDO 2015
Una Antología Anual de Poetas del Mundo. Por Luis Arias Manzo

CHILE-Santiago: Poetas del Mundo, hoy es un día muy especial para nosotros; hoy recibimos los primeros ejemplares de nuestra primera AGENDA, ya tenemos los primeros ejemplares y nos sentimos orgullos del resultado de este trabajo donde participaron muchos poetas de todo el mundo. Lamentablemente muchos poetas deberán quedar para el próximo ya que hubo muchas coincidencias en la fecha de nacimiento. Está en preparación la Segunda Edición 2015, aun así, hay poetas que serán incluidos en  la AGENDA 2016.
Los poetas que deseen obtener ejemplares deberán hacer la compra pronto pues sabemos que hay muchos interesados en adquirirla.
La Agenda tiene un valor de 20 dólares para los poetas que han participado en ella, para el público en general tiene un valor de 30 dólares. Los gastos de envío al extranjero son elevadísimos en relación al valor de la agenda; lamentablemente las empresas de correos se llevan una buen aparte del recaudo. El envío de cada ejemplar es de 20 dólares más, pues el libro pesa 600 gramos y va en Correo Certificado con un Seguro en caso de pérdidas.
Agradecemos a todos los poetas que participaron en esta bella obra!
Luis Arias Manzo

CÓMO ADQUIRIR LA AGENDA

a] Por PayPal (Con tarjeta de crédito)
al correo electrónico:

b] Por Western Union, Afex, Money Gram, etc…
Luis Hernán Arias Manzo. 
Santiago – Chile 
[en este caso dar aviso del envío señalando cantidad enviada, código del envío, nombre y país de quien hace el envío]




AGENDA 2015: Una Antología de Poetas del Mundo








El movimiento Poetas del Mundo fue fundado el 14 de octubre 2005, en Valparaíso – Chile, por el escritor chileno Luis Arias Manzo. Con más de 8.500 poetas adherentes y con una presencia en 122 países de los 5 continentes, es sin duda alguna, el principal gremio de poetas del planeta.
Uno de sus principales objetivos es: convertir la palabra en una fuerza real, capaz de influir en los destinos de la sufrida humanidad y en el equilibro del amenazado planeta.
Que el año 2015 sea para usted de Amor, Prosperidad y Paz. 
Y que la Poesía ilumine siempre su alma. 

Luis Arias Manzo
Fundador-Secretario General de Poetas del Mundo



( ps. - o exercício poético do dia 1 de Fevereiro é meu )



AGENDA 2015: Una Antología anual de Poetas del Mundo








El movimiento Poetas del Mundo fue fundado el 14 de octubre 2005, en Valparaíso – Chile, por el escritor chileno Luis Arias Manzo. Con más de 8.500 poetas adherentes y con una presencia en 122 países de los 5 continentes, es sin duda alguna, el principal gremio de poetas del planeta.
Uno de sus principales objetivos es: convertir la palabra en una fuerza real, capaz de influir en los destinos de la sufrida humanidad y en el equilibro del amenazado planeta.
Que el año 2015 sea para usted de Amor, Prosperidad y Paz. 
Y que la Poesía ilumine siempre su alma. 

Luis Arias Manzo
Fundador-Secretario General de Poetas del Mundo



( ps. - o exercício poético do dia 1 de Fevereiro é meu )



Convite












no próximo sábado há um encontro de vários autores:

Título: Confissões
Autor(a): Vários (187)
Colecção: Lua Cheia
Género: Prosa e Poesia... 



Antologia "Confissões"









eis por onde andam as minhas "confissões" ( e as de outros ) à espera de serem manuseadas ,folheadas ,lidas ......... e se confessar não for pecado ,digam de vossa justiça!!!!!!!


CONFISSÕES




confissão a mais


confesso-me uma apóstata uma predadora uma inconstância constante que se alapa a qualquer corpo e venho do mar cansada do cansaço abrigado nas escamas douradas que a sereia coroada miss universo lançou ao chão do hotel em noite de eleição .confesso-me o mau cheiro do abcesso do anjo Gabriel quando se aprestou à boa nova ou a ausência do dogma  guardado na despedida da virgem acasalada .confesso-me ainda mater do deus menino e coifo-o de toucados azuis e visto-o de brocados rosa antes de exigir substantiva e independente a absolvição como se a descrição agnóstica  me acendesse a noite tentando racionalizar a revelação .estendo-a  ao largo cada vez mais largo numa indecorosa parcimónia de palavras rendida ao silêncio em que me confesso

o atropelo ao sono .o abraço à morte







confissão a menos
( do gato kafka )


mea culpa
mea maxima culpa

       [ uma memória apagada na imobilidade
         do gato
        kafka ]

devagar
desfaz-se em
água
ao ritmo merencório do
desapego





confissão a mais ou menos


a ti Belzebu me confesso


sou um rio solto na vertigem de um ai ou de um gesto que se têm livres
sou o a mar onde o oceano se perde prenhe de algas vermelhas
sou o horizonte e colho a vaga rente à rebentação
sou a página breve de segredos vários
sou o sarcasmo imolado ao demo
e
regurgito em verso

o feudo sem dignitários



enquanto alguns sonham com poetas








( também me encontram nesta Antologia com este poema: )



rendo-me à sequência robótica .ponto
final .jogo intermitente onde a gnose
oscila .redundante
*


um resquício oblíquo abriga-se

no parêntese entre a boca e as palavras
ou no limite enlaçado onde o lápis
defere

o golpe à imagem
*


a harmonia exige-se como vertigem e
os halos ousam-se na real proporção da esfinge
.perfeito

o enigma consente-se num rasgo de poema
.convencimentos à parte o robôt impõe-se numa
sequência de ases
*


respiração defeituosa .ponto final
.parágrafo


Arade - um corpo aberto à Poesia




II - sabe a rio o galopar do silêncio




ternos abraços lançam-se sob a nudez
do crepúsculo
*

crus são os brados

.másculos e ambarinos os cantos dos
alaúdes .as garças sublevam-se e
no horizonte
traçam-se matizes de batalhas outras
*

há mel e tranças no teu corpo mouro
*

como frágeis donzelas são de teu nome
volteios bravios que à noite recolhem
em
*

sílabas perfeitas do meu evocar
a sul .espadas que o vento consente
*

em Al-Xaradjib
silêncio maior

onde se esconde o Levante 



***************




I - Arade – um corpo aberto à Poesia



a minha cidade tem um rio
onde as tardes namoram os cais

.
.
.

não é triste nem alegre o rio
da minha cidade
inscrito num corpo poema

o rio da minha cidade
canta o levante em versos de Al-Mutamid e
o crescente esmorece em crepúsculo
enfeitiçado por Ibn Ammar


[ há ecos de lirismo febril no
rio da minha cidade ]


o rio da minha cidade matiza desejos
ao anoitecer quando as donzelas enfeitadas
de subtis adornos dançam ao som dos
alaúdes e os seus corpos talismãs descansam
enamorados na volúpia de um olhar fugidio


[ o rio da minha cidade rememora Allah e o
Palácio das Varandas ]


nas margens do rio da minha cidade
os amantes embriagados bebem o néctar
da bravura mas gráceis e sedutores colhemem
ternos versos os frutos ambivalentes do amor


[ o rio da minha cidade ainda hoje
é um eco aberto à Poesia ]


Colectânea "Cartas"








Caros Participantes e Amigos,


Partilhamos a capa da Colectânea "Cartas", um livro com 264 páginas, resultado de uma participação de 122 autores. Esta obra terá um preço de venda (P.V.P.) de 16,00 Euros.

Assim quem quiser poderá desde já fazer a sua pré-reserva através de envio de e-mail com a morada para onde pretenderem que o livro seja enviado.

Aguardamos a presença de todos no lançamento, a ocorrer no dia 31 de Maio d 2014, no Hotel Real Palácio, em Lisboa, pelas 15,00 horas, onde trocaremos sorrisos e partilharemos: CARTAS.

A LUA sorri.



apresentação da Colectânea "Cartas" ,da Editora Lua de Marfim







1ª epístola aos hereges .-Sátyros


meu amigo nunca lhe aconteceu sentir na sua cabeça um enorme vazio? tê-la ( a cabeça claro! ) como um profundo buraco a ser preenchido por ideias frases imagens - conexas e desconexas - de pessoas que ora admira ora não como se o dito buraco precisasse de algo que o levasse a acreditar? 
- ensandeceu pensará ... -
nunca estive tão lúcida acredite! 
careço neste momento de pensar .... 
que absurdo! 
como fazê-lo se a minha cabeça é um buraco vazio? 
comecemos pelo buraco se dele falo é porque penso nele .se penso no buraco é porque o buraco existe .e se este existe também existem outros buracos e se existem outros buracos também existem outros eus pensemos nos eus traduzidos em outros não meu amigo .a ordem dos factores não é arbitrária .pensar primeiro no eu é tão pobre quanto imaginarmo-nos sós no universo .pensá-lo é já de si um perpétuo vazio .comecemos por dar primazia aos outros .não por uma questão de boa educação antes pela necessidade dos outros para sermos nós ... como vê não há nada de altruísmo nesta [des]construção preciso do outro para ser eu .uma inveterada predadora repare não fui eu que inventei as palavras .uso-as porque alguém que me precedeu entregou-mas .como me mostrou as imagens e deu-me a conhecer o feio e o belo .para além de predadora sou ainda uma inveterada plagiadora que [ infelizmente ] não se reconhece como tal 
... divina ... a minha ausência de escrúpulos! 

agora sim pode afirmar que ensandeci....
 ( ....irresistível o buraco em que me meti! )




2ª epístola a um herege


hoje decido-me pela não abertura da carta .fazê-lo seria confundir um desejo muito forte de não presença com a necessidade de dizer sim ao pessimismo que assiste-me qual anátema de algo que não desejo ler .muito menos antever .sei que o meu córtex cerebral esquerdo riscou relações com o direito impossibilitando que o ninho dos pássaros azuis brancos ou de plumagem vária se confunda com o endereço inscrito do mesmo modo que não me imagino abrindo e fechando envelopes como uma mera máquina trituradora de usados papéis .gostaria de apostar um selo sob as letras imaginadas em desvario porquanto lambidas demais mas decido-me pela não leitura porque fazê-lo seria assumir-me como a meretriz do verbo .o assassino da escrita ou o chulo da palavra que se balda no parágrafo seguinte



3ª epístola a um herege


agora sou eu que escrevo com uma folha branca na mão e um cravo encarnado sobre a secretária não vá ser necessário riscar o verbo na primeira pessoa - és tu que falas – dizes-me do outro lado da página como se necessário fosse uma voz de comando em dia de celebrações .à parte o som dos disparos não disparados que me assola o corpo teria quase a certeza que a história é um hipotético ponto de coincidência entre o casuístico e o imprevisto - livre arbítrio – dirão os senhores dos manuais aos quais disponho a minha desagradada falta de vontade pelo formal quando os vejo sobrevoando um território de palavras ocas e desprovidas de qualquer significado inseridas num estado de permanente esquizofrenia de que me desassocio não vá o diabo tecê-las .um ruído contínuo torna-se cada vez mais nítido e a deslocação dos corpos provoca no meu campo visual um atrofismo de sentidos - emparveceste – dizes-me escondido por detrás de uma sílaba ou disfarçado num claustro de inverosímeis verdades onde a ignomínia dos senhores da selva que tão convictos dos seus super EUS falam uma linguagem muda só entendível pelos iguais ( enquanto ) nós - tu e eu - entregues à metamorfose errática dos seres tornamo-nos voragens ou números finitos que em flashes sobrepostos vamos consentindo o roubo do tempo dos ideais dos sonhos e aos loucos consentimos o esvaziamento das memórias .rebanho caído na terra habitamos a farsa o erro a corrupção e - sabendo porquê – adoçamos o ninho de víboras que alimenta a desumanização 

a partir de hoje - porém - não contes mais comigo .demiti o silêncio



****************


sendo eu uma das autoras da referida Colectânea gostaria imenso de ter comigo ( ou sem mim ,caso não possa estar presente ,o que duvido! ) os meus Amigos e todos os amantes da Escrita ,no dia da apresentação da Colectânea 

em breve ,e segundo informação da Lua de Marfim ,será indicado o preço do livro e o email através do qual poderão ser feitas pré-reservas
a  Editora também se coloca ao dispôr  de todos para quaisquer esclarecimentos tidos como pertinentes.


--

Com os melhores cumprimentos,
Lua de Marfim Editora, Lda.
Dep. de Antologias / Colectâneas / Passatempos
Facebook: Lua De Marfim Editora



Leitura do poema "Enquanto Alguns Sonham com Poetas" ,de Gabriela Rocha Martins








interpretação do meu poema ,por Luís Perdigão ,quando da apresentação da Antologia "Entre o Sono e o Sonho ,vol. V ,no passado dia 22 de Março ,no Salão Preto e Prata ,do Casino Estoril
.grata ao Luís e à Chiado Editora pelos seus trabalhos.


Leitura do poema "enquanto alguns sonham com poetas"








a  interpretação do meu poema ,por Luís Perdigão ,quando da apresentação da Antologia "Entre o Sono e o Sonho" ,vol. V ,no passado dia 22 de Março ,no Salão Preto e Prata ,do Casino Estoril
.grata ao Luís e à Chiado Editora pelos trabalhos realizados.


em destaque...........




( acabada de chegar via email )




Ausência de uma Poetisa presente!...

Notada que é a falta de Poemas recentes, ainda que nunca a falta de Poesia no "cante.chão", espero que tudo esteja bem com a Gabriela Rocha Martins!...
Aguardo novos Poemas e inquietudes poéticas!...

Abraço,
Pina A.


no dia 22 de Março ,no Casino Estoril ,pelas 16h00







na próxima sexta feira ,dia 22 de Março ,pelas 16h00, no Salão Preto e Prata do Casino Estoril ,será apresentada a Antologia de Poesia Contemporânea ,"Entre o Sono e o Sonho V" ( Chiado Editora ) ,da autoria de Afonso Oliveira Rodrigues ,coordenada por Gonçalo Martins e com prefácio do Professor Doutor Guilherme d'Oliveira Martins ,onde me encontro representada com o seguinte poema:


enquanto alguns sonham com poetas



rendo-me à sequência robótica .ponto
final .jogo intermitente onde a gnose
oscila .redundante
*


um resquício oblíquo abriga-se

no parêntese entre a boca e as palavras
ou no limite enlaçado onde o lápis
defere

o golpe à imagem
*


a harmonia exige-se como vertigem e
os halos ousam-se na real proporção da esfinge
.perfeito

o enigma consente-se num rasgo de poema
.convencimentos à parte o robôt impõe-se numa
sequência de ases
*


respiração defeituosa .ponto final
.parágrafo



é já no dia 21 , pelas 18h30 ,na Sociedade Portuguesa de Autores







o preço do azul



revisito-te em azul e mastigo o azul
dos teus lábios antes de descer pelo
azul do teu pescoço .banho-me

no azul do teu corpo
*

e desencanto em sangue azul o logro
das tuas mãos .cubro de azul

o branco dos teus dentes marcados
na minha pele e sabe-me a

azul o verde dos teus olhos quando
*

em azul mergulho no teu sémen


virgem



************



No dia 21 de Março, DIA MUNDIAL DA POESIA, pelas 18H30, será apresentada ao público, no Auditório Maestro Frederico de Freitas da S.P.A. (SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES), a Antologia Poética CINTILAÇÕES DA SOMBRA 2.

Publicação: Editora Labirinto.

Apresentação da obra: António Carlos Cortez

Coordenador da Antologia: Victor Oliveira Mateus

Leitura de poemas: Eugénia Bettencourt

Capa e fotografia da capa: Nuno Ascenção.


Esta Antologia conta com a colaboração de poetas dos seguintes países e territórios: Portugal, Brasil, Moçambique, Macau, Espanha, Costa Rica e Bulgária.


Autores que integram a obra: Adalberto Alves, Albano Martins, Alfredo Pérez Alencart, Alice Fergo, Alice Vieira, Amadeu Baptista, Ana Luísa Amaral, Ana Maria Puga, Ana Zanatti, António Carlos Cortez, António José Queirós, António Salvado, Astrid Cabral, Carlos Afonso, Carlos Vaz, Cecília Barreira, Cláudio Lima, daniel gonçalves, Delmar Maia Gonçalves, Ernesto Rodrigues, Gabriela Rocha Martins, Gisela Ramos Rosa, Gonçalo Salvado, Henrique Manuel Bento Fialho, Inês Lourenço, Inez Andrade Paes, Isabel Miguel, Ivone Mendes da Silva, Jaime Rocha, João de Mancelos, João Rasteiro, Jorge Velhote, José Acácio Almeida, José Agostinho Baptista, José Ángel Garcia Caballero, José do Carmo Francisco, José Emílio-Nelson, José Jorge Letria, José Manuel Teixeira da Silva, Juan Carlos Olivas, Licínia Quitério, Luís Filipe Sarmento, manuel a. domingos, Manuel Silva-Terra, Marcela Filippi Plaza, Marcus Fabiano Gonçalves, Maria Augusta Silva, Maria do Rosário Pedreira, Maria João Cantinho, Maria Toscano, Marta López Vilar, Miguel Veyrat, Paulo Franchetti, Ricardo Domeneck, Ricardo Gil Soeiro, Ronaldo Cagiano, Rui Rocha, Rui Tinoco, Santiago Aguaded Landero, Teresa Rita Lopes, Vera Lúcia de Oliveira, Vergílio Alberto Vieira, Victor Oliveira Mateus e Violeta Boncheva.




Antologia Clepsidra - O Tempo




folhas lançadas ao vento




quedo-me no desfecho de um remanso
promíscuo e lasso .tudo é permitido
.tudo? eu não
.resguardo de hora .minuto .silêncio

báscula

invenção de ritmos .desilusões aguadas
deixadas no mastro atado à cintura
debalde o confronto .desculpas a mais
num tempo que cala .o oportuno que estala
*

a folha omitida deixada ao relento
um brado cansado lembrando
esquecendo

avisos
*


não morro na morte

devasso momento .sem preço .sem tempo
tecendo cansaços




é tempo de acender as pedras




não quero .não posso

.silêncio senhores .a tarde adormece
no que todos dirão
o princípio da noite .o homem fenece
o inverno no frio
as mãos gelam
e o fim acontece

*
apenas um nome
a mais ou a menos

*
que importa a morte?
a vida caminha ao invés do engano
e o tempo
senhor absoluto
dos choros e dos cantos
subverte silêncios à boca dos vermes



Edições Coisas de Ler


Antología "Alquimia del Fuego"




Sección IV
El Fuego Enemigo




1 . la mascara de la muerte*


hay restros de sangue rasgando recuerdos
enratecidos en la sed selvaje de Ares
como resquícios de un fuego que
forja la loucura y vivifica
el espanto


______________________________

* a Dante Alighieri




2 . el lenguage de los dioses


vacilan los pájaros y no sé de aristas
esparcidas en las liturgias de fuego
será Hefesto su origen?

retorno de la celebratión ritual porque nascí cadáver y
tengo mis manos rojas pegadas el altar del templo
donde se ajusta la masacre final

Hades se apresta a iniciar-me
- y yo ansiosa de las barcases -
disparo coágulos de fuego al frontispício del poema




3 hombres en orfandad


muele a azufre

el mundo baila alrededor de un becerro
cuando el silencio arde a través del polvo
de los dias
alguien inmuniza el fuego sagrado y
los árboles se desprenden de su follage
en abrasadores desiertos

ciegos
- los hombres inscriben los rituales -
en ebriedades cáusticas




4 . el ciclo de la demencia

sera posible invertir el transcurso de la demencia?
- delirio! - pregonan los analistas
imposible detener el corrimiento fluido de los cuerpos que
se volatizan en sangre bruta
la muerte se arrastra absurda
- nadie es inocente - 
y los buitres de la nada sobrevuelan los campos
preparados para plantar obuses
.el ódio
floresce donde los pasos se encieden y
la arena se transforma en escamas de fuego
- pedasos de gente convertida en dianas -
o en palabras incapaces de rellenar el vacío
la estultícia del HOMBRE

predador




5 . en mi país



en mi país
               gotea de nuevo
un preságio escuálido
               mientras
las personas fluyen en sangre virgen
y en memórias volátiles

.

se encriptan viejos andrajos en lágrimas de fuego





Gabriela Rocha Martins .( Faro ,Algarve ,1948 ) .poeta
inéditos escritos el vearno del 2013 .traductión de SAL ,Deciembre 2013